MILTON MONTI REAFIRMA QUE É CONTRA PEDÁGIO NA RONDON
Para deputado, discussão é maior do que local de nova praça; “essa questão tem que ser pensada olhando para o usuário da rodovia e não para a arrecadação”, diz
O deputado federal Milton Monti voltou a defender sua posição contrária à implantação de mais praças de pedágio nas rodovias paulistas, especialmente no trecho da Marechal Rondon (SP-300) entre Botucatu e São Manuel. Enfático, Milton Monti disse que a questão não é o local em que a praça seria instalada. “Não se resolve uma questão como essa, que mexe com a vida de milhares de pessoas, buscando saídas paliativas como construção de vicinais ou respostas superficiais, como a transferência de local da praça. Essa questão tem que ser pensada olhando para o usuário da rodovia e não para a arrecadação com tarifa de pedágio”, rebateu o parlamentar.
Na avaliação de Milton Monti, as rodovias paulistas já estão saturadas de praças de pedágios e a solução para o transporte rodoviário no Estado é reduzir o valor das tarifas aos menores valores possíveis. “O governo federal conseguiu baixar as tarifas nas rodovias federais. O governo estadual tem que fazer o mesmo, pensando no custo que o pedágio representa no frete rodoviário e na vida de quem usa nossas estradas com freqüência”, disse.
O deputado Milton Monti reiterou que Botucatu e São Manuel são cidades irmãs, cuja vida está ligada por laços estreitos. Para o deputado, um novo pedágio separando as duas cidades prejudica a economia da região e pune o cidadão que precisa se deslocar diariamente entre os dois municípios.
Além disso, Milton Monti avalia que deslocar a praça de pedágio para outras cidades da região não é a solução ideal. “A solução ideal é não criar mais pedágios. O governo do Estado deve adequar as regras de concessão para que a tarifa baixe, sem prejudicar a qualidade dos serviços nas rodovias paulistas”, completou.

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